quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Passar a noite com quem se ama

Essa noite tive um sonho tão bom
um sonho meio doidinho e às avessas...
mas acordei feliz por ter passado a noite rodeada das pessoas que eu amo.

Era lá na varanda da casa do Hugão e do Brunin.... um forrozinho familiar. Eu pegava a sanfona do meu pai e começava a tocar "A Morte do Vaqueiro". O Dani chegava depressa com o copinho de cerveja na mão e dizia:
 - Opa, deixa q eu canto! Essa eu sei!
E começava a cantoria.
No sonho, a sanfona tinha um peso fora do normal e eu mal conseguia segurá-la... acho q era o peso q tinha na minha infância, quando eu bancava a fortona e me oferecia para carregá-la até o carro.
Quando acabamos a Leninha me chamou lá cozinha, onde cuidava da galinhada, e disse:
- É Betinha, você tá tocando até bem, mas a Isabela tá cantando muito melhor q você...

E de repente estávamos no Center Shopping: meu pai, eu e a Mel. Meu pai pagou a conta do restaurante, eu devolvi a carteirinha da Mel  e ela foi-se embora. Quando dei por mim, já chegava em ponta negra, na minha motinha verde, e.... putz! Esqueci meu pai no shopping! Tadinhooooo.... voltei furando todos os sinais. Quando cheguei lá, ele tava sentadinho numa mureta, no estacionamento, rabiscando um papelzinho q cabia inteiro na palma da sua mão. Tava com uma carinha de abandonado, o coitadinho... e tinha outros pais esquecidos lá, também.

Coisa triste é ver pais esquecidos...

Acordei com uma dorzinha no coração... uma saudade de todo mundo... e cantei essa música o dia todo.



Agradecimentos:

ao meu pai, com promessa de nunca mais esquecê-lo no shopping, sozinho... ao Dani, por cantar tão  direitinho e com tão boa vontade essa música q eu gosto tanto... ao Hugo e ao Bruno por emprestarem a varanda pro forró e tocarem, respectivamente, zabumba e triângulo.... à Leninha pela delícia de galinhada... à Isa pela aparição surpresa...  à Mel por me acompanhar até o shopping de Uberlândia e me emprestar sua carteirinha sei lá pra q... à minha mãe, à Érika, ao Neri e à Gil pela figuração... e à Luiz Gonzaga pela bela trilha sonora.