sábado, 22 de maio de 2010

PEGA NA MENTIRA – Carta aberta aos Educadores de Parnamirim-RN

* retirado do blog do SINTSERP


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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Das pequenas maldades do casamento


Vou pra academia como quem vai ao matadouro. A passos lentos, na esperança de q caia um raio, um meteoro ou aconteça qualquer outra coisa do gênero q me impeça, no meio do caminho, de cumprir a terrível sina.
Meu instrutor, sempre alegre e receptivo exibe um sorrisinho q pode parecer amigável aos inocentes e inexperientes frequentadores... mas q a mim não engana. Me parece um tipo de felicidade mal-intencionada típica de torturadores. Diga-se de passagem, não há comparação melhor do q a dos aparelhos de musculação com  as máquinas de tortura.
Entre um exercício e outro me perco nos meus pensamentos e torço  para q eu não me encontre nunca mais e assim não tenha q terminar as infindáveis séries.... e cadê o danado do meteoro?
Hoje, numa dessas minhas “perdições”, entre o adutor e o abdutor, fiquei pensando sobre o meu crescente número de faltas, caprichosamente, anotadas na minha ficha pelo lápis-de-escrever-com-borracha-na-ponta do Carlos, o instrutor.
Já, de cara, joguei a culpa no marido.
O combinado era fazermos juntos... um dando força pro outro... um motivando o outro quando este estivesse com preguiça. Esse é um dos pactos q se faz no dia do sim. Na alegria... na tristeza... na saúde... na academia ...
O “vamos malhar juntos” proferido por um casal, deveria significar o estreitamento dos laços da relação...  um passo para além da intimidade, um marco na vida a dois,  um querer compartilhar a dores, as agonias, as tristezas... um verdadeiro ato de amor.
Quando uma das partes descumpre o trato, o ser- abandonado sente-se desamparado, e se gosta de escrever e não muito de malhar.... pega mais q depressa seu bloquinho de anotações e até se esquece q está na academia... enquanto a fila para o abdutor cresce às suas costas e olhinhos curiosos tentam espiar seu caderninho. Acredita q o fato de ter tido uma idéia para um texto o exime da obrigação de terminar a malhação. É a desculpa perfeita!
Mas a verdade-verdadeira da coisa é q camuflamos o real sentido do apoio ao parceiro quando o quesito é malhação. Funciona da seguinte forma:  não incentivamos o parceiro a malhar pq isso é um bem q fazemos a ele, uma preocupação com sua saúde ou sei lá oq... é mais uma provocação, um “levanta desse sofá, seu fracote!” velado. E mesmo q vc tbm não esteja nem um pouco afim malhar... rapidamente veste sua roupinha e faz cara de esportista pra mostrar q o outro, largado no sofá, não tem metade da sua energia. Aí, por maldade, a mais pura maldade, vc obriga o infeliz a se levantar e se aprontar rapidamente pq já estão atrasados .... e sai puxando-o pelo braço com uma animação totalmente fingida, que de tão bem fingida até vc acredita!
Assim, na próxima vez,o casal troca de papéis e oq estava na posição fracote fará vc passar por tudo q vc o fez passar da outra vez e mais um pouquinho, pq a gente nunca quer descontar um beliscão com outro beliscão do mesmo nível... quando descontamos caprichamos na força, tem q ser mais doído. É a lei dos descontos!
São as pequenas maldades do casamento.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

"na noite passada eu sonhei com vc..."




Tô me lembrando agora q não dormi bem noite passada, vi uma barata no banheiro. Encontrar baratas antes de deitar não colabora em nada pra uma noite bem dormida...  corri pra buscar um veneno e quando voltei ela tinha sumido.... quando isso acontece eu sempre tenho a nítida impressão q a danada se enfiou é debaixo das minhas cobertas... claro q sim! Pq ela se sujeitaria  dormir debaixo da cama se pode dormir no macio, escondidinha e aconchegada nos meus lençóis?
Fiz uma busca incansável pelo quarto, peguei uma lanterna pra ver os cantinhos mais escuros, tirei todos os lençóis, sacudi bem, olhei dentro de cada sapato espalhado pelo chão do quarto, mas nada de encontrá-la.
Deitei, fechei os olhos e fiquei imaginando a danada dançando e cantando aquela música do Paralamas: “na noite passada vc veio me ver ... na noite passada eu sonhei com vc...”.

As  baratas cantam e dançam essa música pra mim desde o dia em q  a Clara sonhou isso, há uns 15 anos atrás e me contou. Aff! todas às vezes q vejo uma barata antes de dormir essa cena se repete na minha cabeça.

Daí ... vim postar a gracinha no blog e procurar uma “fotinha” de uma barata cantora e acabei encontrando esse método revolucionário e muito prático de como matar baratas!
Rachei o bico...
Primeiro vamos precisar de:
1) um pouco de sal;
2) uma tampa de garrafa;
3) um pouco de cachaça;
4) um palito;
5) uma pedrinha.
O esquema é montado da seguinte maneira:
1) coloque o sal no caminho das baratas;
2) ponha a tampa de garrafa ao lado do sal:
3) encha a tampa de garrafa com cachaça;
4) ponha o palito próximo à tampa de garrafa e perpendicular à direção axial da tampa;
5) ponha a pedrinha atrás do palito.
O processo é simples.
A barata vai ver o sal e comerá pensando que é açúcar.
Vai sentir sede e então vai tomar a cachaça pensando que é água.
Vai ficar bêbada e tropeçará no palito
E, por fim, baterá a cabeça na pedra e morrerá de traumatismo craniano.

Ô tadinha!!!!

sábado, 15 de maio de 2010

Eu me amo... não posso mais viver sem mim!


Hoje não quero falar de saudades...  não quero tratar de lembranças... de pessoas, de lugares, de acontecimentos marcantes... não quero postar letras de músicas, ainda q carregadas de significados pra mim... não quero poesias q me tocam o coração.... nem tampouco falar da greve em Parnamirim, e da atitude antidemocrática do prefeito q, contra ordem judicial, cortou os salários dos funcionários q aderiram ao movimento (pronto, falei!) ....e menos ainda, da minha conversa com meu marido sobre vender coxinha na praia.
Quero falar de mim... de agora. De como me leio e como me entendo hoje.
E se for pra escrever um texto, uma poesia, uma música... q sejam minhas. Se for pra postar um vídeo q seja meu roteiro, minha direção e minha performance.
Quero oq é meu, quero oq sou eu!
Andei pensando, sabe...
Se tem uma coisa q nunca me faltou é o tal do amor próprio. Até pouco tempo atrás eu o conhecia como egoísmo. Sempre me achei egoísta. E aquilo q eu considerava meu maior defeito, hoje, encaro como uma grande qualidade.
Respeito minhas vontades e dou muito valor ao q sinto. Só faço oq quero, oq gosto, do meu jeito e quando acho q vai ser  melhor pra mim. Procuro me livrar o mais rápido possível daquilo q me incomoda e põe pra baixo. Não esquento minha cabeça planejando o futuro ou lamentando o passado e não canso meu coração gostando de quem não gosta de mim ou querendo oq não pode ser meu.
Quero dizer q hoje, me sinto inteira, me sinto plena, me sinto forte, me sinto muito mulher...
e se eu quiser, posso até voar....

sexta-feira, 7 de maio de 2010

um bicho transparente...



Um instante
Ferreira Gullar


Aqui me tenho
Como não me conheço
                  nem me quis
sem começo
nem fim
                 aqui me tenho
                 sem mim
nada lembro
nem sei


à luz presente
sou apenas um bicho
                transparente

quarta-feira, 5 de maio de 2010

se essa chuva parasse por 5 min... eu sairia pra comprar bananas!


chove, mas como chove
chuva, chuvisco, chuvarada
pq q chove tanto assim?

a terra gosta da chuva
e eu gosto da chuva tbm
ela lá, e eu aqui
cocoricó, quiquiriqui

chove, mas como chove
chuva, chuvisco, chuvarada
pq q chove tanto assim?

quando chove a terra fica molinha
a planta fica verdinha
e eu fico todo molhado, com o pé na lama, meu nariz tapado
minha vó me chama: menino vem cá, vem tomar chá
vem comer bolo de cenoura com cobertura de chocolate quente
bom, muito bom, muito mais do que bom, é excelente!


oh, q tarde tão bela
banana quente no forno com açúcar e canela!

chove, chove, chove
deixa chover
enquanto tiver bolo de cenoura a gente nem vai perceber!

chove, chove, chove
deixa chover
comendo banana quente a gente nem vai perceber!



uma saudade do João Pedro e do Eduardo...


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Xote machucadinho é bom demais!!!!



Minhas desculpas
música de João Silva na voz de Dominguinhos


boas lembranças...
muitas saudades...